DUAS VIDAS QUE ME INSPIRAM
Texto por Bruli Maria
Na nossa newsletter desse mês terei o privilégio de falar de uma pessoa que eu admiro tanto, tanto tanto! E tenho um carinho gigante, enorme e verdadeiro: Juliana Bizare, ela é minha amiga-irmã, dessas que você faz questão de levar a relação por uma vida toda, e isso não tem peso nenhum, muito pelo contrário, é genuíno. Nos conhecemos quando eu fui morar em Nazaré Uniluz e desde o nosso primeiro contato foi admiração e amor já de cara.
Eu lembro de ficar admirando tudo o que vinha daquele ser humano incrível. Conheço a Ju há uns sete anos e essa é uma relação sincera, que você não precisa performar um eu só pra ser aceita, sabe?! A Ju tem como natureza aceitar as pessoas como elas são, porque antes de tudo ela se aceita e se ama como ela é; isso é muito inspirador, e permite ir para lugares realmente profundo nas relações que ela tem com as pessoas. É um acolhimento e uma beleza no ar e no olhar que faz com que quem esteja ao redor dela ressoe numa sintonia de amor, cuidado e carinho.
Eu fiquei muito feliz com esse combo do episódio: Juliana Bizare e Forrest Gump, esse é o filme que ela escolheu para comentar e trazer toda a sua sabedoria nata. Foi o episódio que mais passou rápido pra mim até agora, e eu senti minha amiga muito perto de mim. Achei tão bonito ela dizer que não sabe muito bem responder essas perguntas clichês de “qual sua música favorita” ou algo assim, mas na hora de responder o filme favorito, fica muito claro e estabelecido que é Forrest Gump.
E esse filme é um boost mesmo sobre como podemos ter de exemplo alguém que realmente viveu a vida e não só sobreviveu ou passou por aqui sem se deixar tocar pela sutileza do que realmente importa: sua história. Forrest bancou sua verdade, não importa qual fosse ela, e por mais dura, nua e cruel que a história relata a vida dele, esse homem aceitou os desafios de peito aberto e teve instantes santos muito maravilhosos. Não fugiu da raia e aceitou os desafios como eles são, de frente, em primeira pessoa e fez movimentos muito bonitos de entrega quando não há o que fazer para resolver a situação.
Assistindo a esse filme eu tenho a sensação de que ele realmente alcançou todos os aspectos da jornada do herói, apesar de passar muitos perrengues reais onde a motivação principal era só sobreviver, mas tudo vai se encaixando muito bem no decorrer da narrativa, numa pureza e sutileza ímpar que traz como o foco o convite de honrarmos a nossa vida e entendermos que a nossa história é única e a nossa existência nesse plano é bem singular e intransferível.
Juliana e Forrest tem muito em comum, porque eles têm histórias, aventuras e lições de vida muito cativantes que faz o olhinho de quem escuta suas histórias brilhar e radiar, e querer saber mais sobre como respondem aos desafios da vida. Eu quero mais desse ser humano incrível que é Ju Bizare, estou morta de saudades dela e estou muito feliz que terei o privilégio de abraçar minha amiga-irmã na semana que vem. Que sorte e honra a minha!
